quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

sentimentos em prosa

Fala com um amigo ao telefone. Resolvi colocar aqui alguns poemas velhos de um blog antigo e esquecido. Não vou passar o endereço, porque ao clicar outra vez naquele link, me lembrei porque desisti dele. Era muito depressivo. Uma época ruim. E por essa razão, aviso que o texto que segue, foi feito num mau momento, então sugiro que quem não se interessa por assuntos do gênero, não precisa ler.
Aos mais curiosos, boa leitura...
Por alguma razão, meu amor me deixa fraca, mas pq eu nõ posso ser como todo o mundo que pode se apoiar naquele que ama, e o amado pode te fazer voltar a ser forte... Sei que já não sinto a dor tão aguda de um ferimento recente, mas ainda dói na pele... Nessa pele que esconde ainda tantos segredos e falhas... A mesma pele pecadora por invejar os amigos, então peço perdão por invejar aqueles que têm a única coisa que eu sempre quis.
Peço perdão por ter suportado tantas mentiras nas costas, me fazendo tanto peso a pondo de eu cair no chão frio e sujo, de onde não recebi qualquer ajuda. Talvez meu choro seja tanto que já não o vejo mais, mas ainda posso sentí-lo, na minha pele, na minha culpada pele. Acho que me cansei de amar, e talvez finalmente eu posso dizer que estou quase desistindo de algo. Já fiz tentativas demais de ser feliz, para nenhuma dar certo. E mais uma vez minhas lágrimas se misturam os dias ainda chuvosos lá fora. Esses mesmo raios que cortam o céu, cortam também meu coração já tão, tão partido, em pedaços, tão espalhados, que já não sei se posso recuperar todos os pedaços, frágeis como meu cristal que não brilha mais...
Mergulhei numa esperança inexistente, e mais uma vez, fiz questão de me afogar nela. Caí outra vez na armadilha de meus próprios sentimentos, da mesma esperança confortável e cruel. Mergulhei e me deixei perder, ser guiada por uma força cega e confusa, e fui perdendo o ar na mesma esperança de conseguir respirar outra vez. Mas não consegui. Dessa vez vc não pôde me salvar. Onde estava vc qndo eu precisei tanto? Onde está vc para tirar meu corpo imóvel dessas águas tão frias? Não tem mais tempo para me salvar? Ainda prefere viver sua medicina, do que me ajudar?
Seu presente se perdeu junto ao meu, e junto ao meu passado, eles se foram. Guiados por uma incerteza, lá fomos eu, vc e eles, nossos sentimentos também se foram. E nós fomos juntos para o esquecimento. Amigos não são mais amigos, e digo a eles, que por mais que doa, eu tenho orgulho de lutar pela felicidade que eles conseguiram tão facilmente. Mas quanto tempo será que uma pessoa pode esperar?
Morte. Uma palavra tão terrível, mas tão doce. Por que não acabar com tudo isso logo de uma vez? Logo agora que já não se tem mais escolha? Porque sou fraca para fazê-lo. Sou fraca por não conseguir fazer isso por não saber o que vem depois... Mas já não é isso que eu estou fazendo? Coisas sem qualquer consequência previsível? Não estou sempre fazendo isso a pondo de cansar e enjoar?
Porque? Porque simplesmente não podemos contar a verdade a todos? Porque não parar de mentir e dizer a verdade? Só por um capricho seu? O mundo já está cheio de caprichos, e eu já estou cheia dele. Pq não compreende que não podemos ser felizes assim? Por essa sua mesquinha falta de tempo? Não mereço nem cinco minutos do seu tempo? Um minuto? Não resta nada?
Acho que sou só isso pra vc, um peso, um problema, ou, nas suas palavras, uma preocupação? É isso que sou pra vc? Não passo de uma preocupação? Então termine tudo logo! Não me torture mais, vc não tem o direito de fazer isso. Não pergunte mais se eu seria mais feliz com outro que tivesse mais tempo pra mim... Sabe o que realmente me faria feliz? Que você parasse de viver o futuro, e vivesse o presente, que lembrasse que eu existo, que nenhuma outra pessoa normal esperaria tanto por alguém, lembrasse que vc teve uma namorada para te apoiar, e que eu não tive ninguém.
Pq vc ainda insiste em dificultar, recuzando todas as opções que eu dou pra vc? Por favor, não me faça desistir de você. Não agora... Faça meu sofrimento e minha esperança terem valido a pena. Pode compreender que eu ainda gosot de vc, mesmo com esta distância cruel, que nunca me fez perseber tão bem o que significa a frase "tão perto e tão longe".
Só peço um pouco do seu tempo, mas se não quiser, então esqueça...
Texto do dia 11/02/2007. Depressivo. Um delírio apenas, porém, como se pode entender o mundo sem delírios? A verdade é que todos pensam ou já pensaram coisas assim, e sempre e sempre ocultam para si. Mas até onde conhecemos nós mesmos? Ver, compreender e aceitar o lado frio e ao mesmo tempo frágil do próprio temperamento é algo curioso. E é também o verdadeiro caminho da força de espírito. Renovação apenas. Renovação.

sábado, 29 de novembro de 2008

sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Interesses (um breve resuminho de coisas aleatórias ^^)


Línguas: inglês, alemão, japonês, latim e esperanto.

Estudo: psicologia e derivados, história greco-romana e egípcia e suas mitologias, história da Inglaterra, Alemanha, Francesa, Itália e Romênia, cultura maia, asteca e inca, geografia, biologia anatômica, física quântica teórica, astronomia, astrologia, alquimia, vampirologia, cultura gótica, yoga, meditação, culinária, arquitetura, desenho livre, desenho realista, mangá, anatomia, filosofia.
Música: todos os tipos, menos pagode.

Informática: programação, html,photoshop, etc.

Livros: terror, suspense, policial, steampunk, todos os assuntos mencionados em "Estudos", mangás e quadrinhos ^^

Atividades: pilates, voley, basquete, 21, xadrez, esgrima, kendou, dança de salão, natação, ciclismo, cozinhar

domingo, 16 de novembro de 2008

Pais Alquimistas



Alguém que já tenha aprendido um pouco de química, já deve ter conhecimento de que o princípio básico da alquimia é que, para se conseguir algo, é preciso dar algo de mesmo valor. Muitos acabam criando algum fascínio pelo assunto, mas repare, esse princípio não nos deveria ser tão novo.


Pego como exemplo principalmente os adolescentes da minha idade. Passamos a semana inteira estudando, e então aqueles que querem ir na balada/festa/shopping/sair em geral no final de semana, chegam para os pais e dizem:


- Mãe, pai, posso ir na balada amanhã?


Respostas típicas:


- Já fez a lição?

- Já estudou?

- Foi bem nas provas?


Em outros casos:


- Já arrumou seu quarto?

- E seu guarda-roupa?

- Já lavou a louça?


Para nossos pais, só podemos nos divertir, se já tivermos feito várias outras coisas. As tarefas básicas. Não digo que não está certo, mas ás vezes, já temos atividades a semana inteira, milhões de coisas para estudar e cuidar, acordar cedo, e aturar alguns professores que não gostamos. Essa é a troca equivalente para os nossos pais... O problema é que algumas vezes, mesmo depois de ter feito tudo isso, eles não deixam. Isso até que não é revoltante na maioria das vezes, mas certamente me dá uma grande inveja dos adultos.Sempre quis ser mais independente, mas um dia desses, ganhei uma linha de raciocínio que me estimulou ainda mais.


Em algum ponto na minha vida, me peguei pensando na diferença de cotidiano entre adolescentes e adultos. Depois de considerar tudo o que os jovens fazem, reparei na vida dos adultos. Devo naturalmente considerar que trabalhar não é algo fácil, mas é normalmente mais vantajoso por duas razões. Primeira: você se introduz no capitalismo com um poder aquisitivo bem maior que qualquer adolescente. Segunda, e talvez a mais importante: depois de todo um dia longo, pode chegar em casa e descansar. O que isso tem de mais? Deixa eu "dar o gabarito" pra você. Seus pais normalmente chegam em casa, comem algo, tomam banho e vão pro computador ou para a TV. Você, chega em casa tem que revisar a matéria, estudar, fazer lição, lavar louça, e olha só! Ainda sobra tempo para dormir.


Se um dos (poucos) leitores por acaso estava um pouco sem rumo ou estímulo na vida, pode aproveitar para pensar num futuro de independência, sem as "condicionais" dos pais. A única troca equivalente certa é a de trocar seus esforço por seus sonhos. ^^

Lendo e rindo...

Passei numa comunidade de blogs e achei isso aqui, realmente muito bom... XDD

Ô, mulher chata!

Mulher - Onde você vai?
Homem - Vou sair um pouco.
Mulher - Vai de carro?
Homem - Sim.
Mulher - Tem gasolina?
Homem - Sim…. coloquei.
Mulher - Vai demorar?
Homem - Não… coisa de uma hora.
Mulher - Vai a algum lugar específico?
Homem - Não… só rodar por aí.
Mulher - Não prefere ir a pé?
Homem - Não… vou de carro.
Mulher - Traz um sorvete pra mim!
Homem - Trago… que sabor?
Mulher - Manga.
Homem - Ok… na volta eu passo e compro.
Mulher - Na volta?
Homem - Sim… senão derrete.
Mulher - Passa lá, compra e deixa aqui.
Homem - Não… melhor não! Na volta… é rápido!
Mulher - Ahhhhh!
Homem - Quando eu voltar eu tomo com você!
Mulher - Mas você não gosta de manga!
Homem - Eu compro outro… de outro sabor.
Mulher - Aí fica caro… traz de cupuaçu!
Homem - Eu não gosto também.
Mulher - Traz de chocolate… nós dois gostamos.
Homem - Ok! Beijo… volto logo….
Mulher - Ei!
Homem - O que?
Mulher - Chocolate não… Flocos…
Homem - Não gosto de flocos!
Mulher - Então traz de manga prá mim e o que quiser prá você.
Homem - Foi o que sugeri desde o começo!
Mulher - Você está sendo irônico?
Homem - Não tô não! Vou indo.
Mulher - Vem aqui me dar um beijo de despedida!
Homem - Querida! Eu volto logo… depois.
Mulher - Depois não… quero agora!
Homem - Tá bom! (Beijo.)
Mulher - Vai com o seu ou com o meu carro?
Homem - Com o meu.
Mulher - Vai com o meu… tem cd player… o seu não!
Homem - Não vou ouvir música… vou espairecer…
Mulher - Tá precisando?
Homem - Não sei… vou ver quando sair!
Mulher - Demora não!
Homem - É rápido… (Abre a porta de casa.)
Mulher - Ei!
Homem - Que foi agora?
Mulher - Nossa!!! Que grosso! Vai embora!
Homem - Calma… estou tentando sair e não consigo!
Mulher - Porque quer ir sozinho? Vai encontrar alguém?
Homem - O que quer dizer?
Mulher - Nada… nada não!
Homem - Vem cá… acha que estou te traindo?
Mulher - Não… claro que não… mas sabe como é?
Homem - Como é o quê?
Mulher - Homens!
Homem - Generalizando ou falando de mim?
Mulher - Generalizando.
Homem - Então não é meu caso… sabe que eu não faria isso!
Mulher - Tá bom… então vai.
Homem - Vou.
Mulher - Ei!
Homem - Que foi, cacete?
Mulher - Leva o celular, estúpido!
Homem - Prá quê? Prá você ficar me ligando?
Mulher - Não… caso aconteça algo, estará com celular.
Homem - Não… pode deixar…
Mulher - Olha… desculpa pela desconfiança, estou com saudade, só isso!
Homem - Ok, meu amor… Desculpe-me se fui grosso. Tá.. eu te amo!
Mulher - Eu também! Posso futricar no seu celular?
Homem - Prá quê?
Mulher - Sei lá! Joguinho!
Homem - Você quer meu celular prá jogar?
Mulher - É.
Homem - Tem certeza?
Mulher - Sim.
Homem - Liga o computador… lá tem um monte de joguinhos!
Mulher - Não sei mexer naquela lata velha!
Homem - Lata velha? Comprei pra a gente mês passado!
Mulher - Tá..ok… então leva o celular senão eu vou futricar…
Homem - Pode mexer então… não tem nada lá mesmo…
Mulher - É?
Homem - É.
Mulher - Então onde está?
Homem - O quê?
Mulher - O que deveria estar no celular mas não está…
Homem - Como!?
Mulher - Nada! Esquece!
Homem - Tá nervosa?
Mulher - Não… tô não…
Homem - Então vou!
Mulher - Ei!
Homem - O que ééééééé, caralho?
Mulher - Não quero mais sorvete não!
Homem - Ah é?
Mulher - É!
Homem - Então eu também não vou sair mais não!
Mulher - Ah é?
Homem - É.
Mulher - Oba! Vai ficar comigo?
Homem - Não vou não… cansei… vou dormir!
Mulher - Prefere dormir do que ficar comigo?
Homem - Não… vou dormir, só isso!
Mulher - Está nervoso?
Homem - Claro, porra!!!
Mulher - Porque você não vai dar uma volta para espairecer?
Homem - Ah, vai tomar no cu…

sábado, 15 de novembro de 2008

O Lobo

Um dia, um lobo se infiltrou num grupo de adoráveis coelhinhos, fingindo ser um deles. Á noite, quando todos dormiam, o lobo revelava sua verdadeira forma. Dia após dia, um por um, o lobo foi matando e comendo os coelhinhos.Os coelhos, sem saber quem era o verdadeiro lobo, fizeram uma reunião. Então, o tribunal decidiu que iriam escolher um entre eles, que eles acreditavam ser o lobo e o matariam.Se eles escolhem certo, os coelhos venceriam. Se eles errassem, todos os coelhos seriam assassinados e comidos pelo lobo. E o jogo começa... quem é o lobo? Baseado nessa história, um misterioso "Lobo" resolveu reunir diversos "Coelhinhos" num verdadeiro banquete. Uma festa... Apenas o começo para um verdadeiro massacre. Agora os convidados só têm uma escolha: encontrar o verdadeiro lobo ou virar sua refeição.



Essa é a idéia de um jogo de adivinhação pelo celular, Rabbit Doubt. Um grupo de amigos resolve se conhecer pessoalmente, mas se vêem presos numa versão real e aterrorizante do jogo, onde cada um pode ser o assassino.



Comecei a ler esse mangá hoje, umas quatro da tarde. Li 16 capítulos nas quatro horas seguintes, simplesmente não consegui parar. Tenho amigos que não gostam do gênero terror/pscicológico por acreditar que todos os finais são parecidos, mas principalmente previsíveis, e eles têm razão em boa parte. Mas curiosamente, esse mangá, aparentemente "bobinho" de início é uma caso que foge da regra com excelente maestria. Um prédio lacrado. Um grupo de amigos. E um assassino. e prendeu da primeira até a última folha, e certamente os outros leitores, assim como eu, esperam ansiosamente pelos capítulos seguintes.



Depois de ler várias e várias páginas em leitura oriental (da direita para esquerda - difícil de imaginar para quem não é acostumado ^^'''), acabamos pensando nas pessoas à nossa volta. Os próprios amigos. Quais são realmente confiáveis? Terá um lobo entre nós? E talvez, e principalmente, seriamos nós mesmos o lobo? Sim, nós somos. Estamos disfarçados de coelhos quase o tempo todo. O brilhante enredo de Rabbit Doubt nos leva a perguntar: quando somos nós mesmos? Quando dizemos a verdade? Estamos sempre mentido para todos?



Numa época muito feliz da minha vida em que ainda tinha tempo, fiz alguns estudos sobre personalidade, e certas conclusões de pscicólogos foram particularmente interessantes. Algumas pesquisas mostram que "o indivíduo não pode revelar-se diretamente, seja porque se recusa a isso, seja porque não conseguiria fazê-lo", e também, contraditóriamente, "o aspecto que o indivíduo decide revelar não é menos característico de sua pessoa do que os outros, hipotéticamente guardados. Ás vezes, a apresentação de um disfarce é a oportunidade para revelar-se". A conclusão é que curiosamente, o tempo inteiro, fingimos ser nós mesmos.

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Outubro

Fazia um dia ensolarado enquanto Sara subia a rua com uma sacola na mão. Ela tinha um andar calmo e feminino, mas certamente não seria modelo, devido à má postura que as carteiras da escola haviam lhe dado. Ela caminhava para casa, em sua rotina normal, a mesma rua, as mesmas árvores e condomínios, enquanto uma brisa levantava levemente o cabelo de Sara, fazendo-os ganharem um pouco mais de brilho. A jovem disse "bom dia" ao segurança enquanto abria o portão do prédio. Era claramente um lugar agradável, havia uma grande área no térreo onde crianças brincavam no parquinho, e próximo dalí, garotos praticavam algum esporte na mini-quadra, e como estava sem pressa, resolveu passear pelo andar, já que não fazia isso há muito tempo. Ela desviou então de seu caminho original que passaria pelo hall do primeiro prédio do complexo, e seguiu em frente.


Meia dúzia de garotinhos e garotinhas disputavam lugar para descer no novo escorregador enquanto suas babás conversavam distraidamente num banco próximo. Um sorriso formou-se em seus lábios. Gostava daquele parquinho. Na verdade, passara boa parte de sua infância nesse lugar, até que a escola foi tomando seu tempo e ela parou de brincar lá desde... Desde quando mesmo? Os pés dela foram conduzindo-a por conta própria para mais adiante enquanto ela pensava, mas por mais que quisesse, não conseguia se lembrar.

Sara raramente pensava em sua infância, e no seu passado, porém o desnível no chão perto da mini-quadra interrompeu um pouco sua linha de pensamento. Era uma pedra solta do piso. Agora ela se lembrava, sempre havia uma pedra solta por alí quando ia jogar volei com seus amigos. Ela sempre afundava. Sempre. Sara olhou pra baixo um instante, perguntando-se porque não tinham trocado o piso após todos os dez anos de existência do condomínio. A pedra de uns vinte e cinco centímetros quadrados, levemente gasta pelo tempo fazia um curioso ploc quando se pisava nela, era um som surdo e oco. A garota continuou seu caminho então para um salão não muito grande, onde se encontravam vários brinquedos, como duas casinhas de boneca gigantes, outro escorregador, e um pequeno gira-gira. Ouvia-se risos por todos os lados naquele ambiente extremamente iluminado. Crianças sem preocupação alguma pulavam e corriam de um lado para o outro sem saber de suas responsabilidades futuras. Sentiu inveja delas ao lembrar subitamente de sua lição de casa esperando-a lá em cima, mas esse não era o único motivo.


Ela tomou o caminho de volta, infeliz por não poder continuar seu passeio naquele belo dia de sol. Passou pela porta do hall de entrada, ignorando como sempre, a presença dos dois sofás cor-de-rosa que jaziam imóveis em seus lugares habituais, cada um embaixo de seu respectivo espelho retangular. Desviou da mesinha central que acompanhava todo o conjunto da decoração, indo em direção ao elevador, que naturalmente estava parado no que parecia ser seu andar favorito, a cobertura.

Por mera questão de estética e praticidade, mais um espelho pedia ao lado do elevador, e nele, sempre havia um borrão leve e serpenteado bem no centro, como uma espécie de brincadeira da pessoa que o limpava todos os dias. Sara aproveitou a demora diária do maldito elevador para amarrar o tênis, que parecia incapaz de ficar quieto. Uma porta cinza-chumbo abriu-se para o lado esquerdo com um leve som arrastado e sombrio, anunciando que sua carona para casa havia chegado. Entrou no pequeno espaço absurdamente iluminado, apertando o botão de seu andar de modo inconsciente enquanto olhava para a imagem de si mesma à sua frente. Enxergava-se uma colegial de não mais do que dezesseis anos, que vestia uma blusa preta escolhida cuidadosamente na Zara, e um jeans colado, que definiam bem seu corpo esbelto. A mochila pendia um pouco nas costas, coberta pelo cabelo de Sara. Despenteado, pensou olhando os cachos castanhos que estavam apenas um pouco frisados. A porta se abriu mais uma vez pra uma breve entrada de duas portas.. Girou a chave na fechadura, e finalmente estava em casa.

Olhou em volta. Tudo exatamente como deveria estar. A sala era agradável, uma bela mesa trabalhada com madeira e vidro, se encontrava logo à direita da porta, decorada apenas com um vaso de cristal onde jaziam alguns cravos. Do outro lado, uma espécie de barzinho para armazenar garrafas de vinho ganhas por amigos e parentes dos pais dela. Só alguns minutos depois, notou que a TV, numa parte mais longínqua da sala, estava ligada. A mãe parecia assistir um programa qualquer, mas na verdade lia algum livro enquanto o comercial não acabava.

- Já almoçou?
- Já, mãe. Acabei de voltar da . Trouxe as coisas que você pediu, aqui - entregou a sacola - vou tomar banho.

Entrou no quarto, onde para quem olhasse de fora, parecia um quarto normal, de uma garota normal, com coisas normais. Mas ao entrar, a atmosfera tornou-se completamente diferente. O simples quarto, ganhou dimensões assustadoras, o ambiente escureceu, e a decoração se tornou irreconhecível, exeto por poucos aspectos. O lugar, que agora era quase uma casa, lembrava bem um quadro de natureza morta. Tudo era visto por uma luz muito fraca. Ela jogou tudo em cima de uma bela cama coberta por uma manda de seda cor-de-vinho bordada com flores, que ficava encostada na parede, e se dirigiu ao armário. Suas roupas sempre foram muito bem escolhidas, era muito exigente com o que vestia. Eram as três coisas habituais, exigente com roupas, culinária e com as pessoas à sua volta. Era isso o que todos viam: a garota de elegância discreta, paladar aguçado e seus poucos amigos.

Abriu o armário, escolhendo uma roupa qualquer para vestir depois do banho. Um vestido. Mas estava (sempre) frio naquele quarto, já tinha se acostumado. Olhou em volta antes de sair. As cortinas davam ainda menos luminosidade ao quarto, e havia um incenso aceso em algum lugar, talvez perto de alguma pilha de livros amarelados. Então fechou a porta. Mas é claro, aquilo não era seu quarto. Era sua mente. Seu quarto era na verdade algo mais normal, cama de madeira, apostilas por todo o canto, uma bolsa pendurada na maçaneta do armário, um computador ao lado de uma vasta janela aberta, e estrelas no teto. Mas continuava frio.

Sara atravessou a porta do banheiro enrolada numa toalha, segurando nos braços as roupas da escola e a mochila. Deixou sua toalha pendurada num suporte, e ligou o chuveiro. Amanhã faria 17 anos. E nada havia mudado. Depois de mudar tanto, sua vida tinha estagnado. Sara imaginara, em algum ponto do seu passado que seria bom se isso finalmente acontecesse, mas tinha se enganado. Ás vezes o passado a engolia, implorando pela estabilidade de antes. Ela parara de sonhar, e agora os pesadelos eram reais. A água morna lhe caía sobre o corpo e os pensamentos iam longe. Seu futuro estava lá, tinha que cumprir com suas obrigações, e entrar no vestibular, para que então pudesse ter tempo para algo mais importante. Suas promessas. Tinha quase tudo que podia ter. E parece mentira, mas seu coração estava vazio, e a vida era estranha naquela cidade.

Sara sempre pensou que todos de algum modo parecem sem rumo, e ela também. Era um dia quente de Outubro, e o vestibular estava lá. Menos de um mês se fazia... E como a maioria dos jovens, uma boa faculdade era seu objetivo. Estudava, se esforçava, e podia ser que passasse, mas seu coração continuaria vazio. Será que passar na faculdade era mesmo tão importante? Não era no ponto de vista social que ela pensava... Gostaria de poder cumprir com suas próprias metas sem as interrupções obrigatórias que apenas fazem com que certos sonhos atrasem mais para acontecer.

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

O Apartamento - Capítulo Primeiro

Richard voltava tarde de uma reunião de trabalho, foi outro dia longo. Ele dirigia numa avenida sufucada pelo trânsito da hora do rush, e o vidro escurecido lhe atrapalhava um pouco a visão naquela hora da noite. No rádio, ele ouvia Bee Gees, Staying Alive, enquanto aproveitava o sinal vermelho para inclinar o espelho para si e arrumar o cabelo levemente grisalho. Richard aparentava ser mais jovem do que seus quarenta e cinco anos, o cabelo era sempre penteado para trás, o olhar era sério através dos óculos, mas nem por isso tinha muitas rugas.
Apesar das buzinas constantes, ele estava se sentindo bem por estar quase em casa. Tirou suas mãos da conhecida posição "dez para as duas" do volante para abrir um botão da camisa e aumentar o volume da música quando um Gol fez um enorme arranhão lateral em sua Picape. Logo agora?, ele pensou respirando fundo, nutrindo-se de um pouco mais de paciência. Desligou o carro, abriu a porta e saiu. Contornou o porta-malas da Picape postando-se em frente ao outro motorista. A princípio, a escuridão não lhe permitiu ver muito bem, mas então reconheceu aquela face. Tinha que ser.O dono do Gol era Ezequiel, e já o conhecia há uns quinze anos.
Richard morava em Portland, no Maine, num condomínio com várias áreas de lazer, típico de cidade. Havia condomínios mais luxosos, mas aquele se encaixava bem para ele e para a esposa. O apartamento era no décimo segundo andar, a varanda dava boa parte da luminosidade da sala e sua decoração era elegante, misturando o antigo com o moderno. Um lustre de cristal, adaptado para a luz elétrica, pendia sobre uma linda mesa de jantar de mogno trabalhada nas laterais e no centro, e logo em frente, uma televisão de LSD, último tipo era acompanhada de dois sofás muito confortáveis e uma poltrona entre eles. Os quartos tinham uma arrumação mais simples e prática para o dia-a-dia. O ambiente era normalmente dedicado à leitura ou ao sono era podia ser tranquilo, se não fosse um detalhe. O vizinho de cima.
Ezequiel também compara seu apartamento na inauguração do prédio. Era natural que precisavam ser feitos ajustes no lugar, furando paredes, pondo piso, trazendo móveis, martelando madeira maciça, e diversas outras coisas. A maioria dos apartamentos ficou pronta em dois ou três anos, mas o décimo terceiro parecia mais atrasado. Aquele desgraçado. Sempre derrubando coisas... E morava no treze... Não que Richard fosse superticioso, mas o quê ele podia dizer, se simplesmente dava azar? Seu pai lhe dizia muito uma frase que ele também acabou usando milhares de vezes: não acredito em bruxas, mas que elas existem, elas existem.
A frase de seu pai acabou se transformando num de seus bordões principalmente porque também era uma rase adaptável para outros seres do gênero. Podia ser que o número fosse coicidência. Mas era o treze, ele pensou. O número não importava tanto, mas lá em cima, em algum lugar acima dos tijolos do teto, estava Ezequiel e sua família. Como esse cara pode ter família? Richard Aguentou suas reformas por vários anos, mas agora já tinha passado dos limites. Ele furava, martela, ás vezes até gritava sem razão aparente, e os dois filhos, destruíam a casa, como sempre. Reparou que a mulher do vizinho calara-se há alguns meses. Deve ter fugido, pensou. Aquela família é perturbada.
Ezequiel, alí na sua frente, em meio aos carros parados e pessoas estressadas, parecia uma pessoa normal. Não tinha nada de errado para quem o olhasse: devia ter quase quarenta anos, vestido em sua camisa pólo, calsa jeans e sapatos pretos, tinha a chave do Gol na mão e um risinho sem-graça no rosto. O dono da Picape conteve-se para não empurrá-lo para a pista de trânsito bem atrás dele, então deu um ou dois passos na direção do outro homem.
- Muito bem... Qual é o número do seu seguro?
Eles passaram longos minutos falado sobre a despeza que iria dar e voltaram para casa. Richard deixou sua maleta em algum canto e beijou a esposa.
- Rich, você se atrasou hoje, a reunião foi tão longa assim?
Ele respirou fundo. Nem sabia por onde começar, mas quando abriu a boca para tentar articular um começo de frase... TUMP. Andar de cima. Cinco ou seis quilos cairam sobre o teto do número doze.
- Oh, Deus, o que foi dessa vez? - disse Richard olhando para o teto branco.

segunda-feira, 18 de agosto de 2008

Pscicologia das Lembranças

Saudações, gente ^^
Bom... O Om ainda está no comecinho... Quem sabe um dia será um grande blog, mas o que é um blog sem lembranças? Esses dias eu arrumava a bagunça natural que eh o meu PC, e vi algumas fotos antigas. Vi aqueles momentos, as lembranças felizes, sorrisos, e o brilho nos olhos. Eu ria ao ver todas aquelas fotos. E, ás vezes, elas riam também. Antes a vida fosse só de momentos felizes, mas o que seria deles, se não houvessem os momentos ruins para lembrar que os mesmos amigos das fotos estarão sempre comigo.
Eu não vi o tempo passar enquanto olhava pra trás. Eu cometi muitos erros, mas eu também percebi como tenho sorte de ter os amigos que tenho. Todos são pessoas maravilhosas, o jeito de rir, de falar, de abraçar... Eu amo. Tenho fascínio pelos gestos. É provável que minha paixão por pscicologia tenha algo a ver com isso, mas hoje posso ver o passado de modo mais racional, mesmo que nem tudo me pareça exclarecido.
Ás vezes parece que por mais conhecimento que se tenha, nunca se pode descobrir tudo, sempre há algum mistério iníntendível, por não ter sido dada sua devida importância na época, e então os anos fazem esfriar as pistas para um questionamento nostálgico de razão. Muitas lembranças se perdem. É uma pena. Antes eu pudesse salvar todas elas, fiquei de fato muito tempo tentando conseguir isso, até o momento presente apresentar a importância que eu ignorava. Tão pouco eu aproveitei alguns momentos, eu não me deixava aproveitar as felicidades pequenas, em busca de uma que eu apenas julgava maior. Minha personalidade foi assim em muitos momentos.
Faz algumas semanas, uma professora falava sobre teatro grego. Ela perguntou à classe se alguém sabia o que seria "persona". Ninguém soube responder. Na realidade o fato que me surpreendeu, é que nem mesmo os nerds souberam. E então a professora disse a resposta e eu me retraí por dentro. Com a melhor definição de Dante Moreira Leite, "persona, isto é, a máscara teatral [...], entendida como objeto cênico, é ambígua e polivalente. É possível pensá-la como recurso de falsidade, destinado a esconder a identidade verdadeira do ator". Eu sabia essa resposta, mas o estudo obrigatório me deixara tão cega de meus interesses, que o aprendizado saudável que eu tive, se esvaiu completamente.
Faltam poucos dias para completarmos uma das fases mais importantes de nossas vidas. O vestibular nos espera à menos de duas semanas. Todos escondem, mas por mais preparados que estejam, estão também desesperados para alcançar uma boa colocação num estudo desgasnante e sem propósito. Colegas ingonoram colegas, amigos brigam, relações acabam e os pais só pioram tudo na maioria das vezes. Mas calma, caro leitor, a sociedade é assustadora mesmo, mas nunca vai poder apagar as pessoas que realmente são brilhante.
Termino meu texto, deixando outra citação de Dante para se refletir: "Sachs, de forma característicamente pscicanalítica, sustenta que a atitude antiautoritária de Freud derivava de sua revolta contra seu pai que, aparentemente, sentia que seu filho 'nunca seria grande coisa' ".

segunda-feira, 11 de agosto de 2008

O motivo

Era uma vez eu na Liba XDDD

Num dia qualquer, eu estava na Liberdade, embora não me lembre o que eu procurava ou fazia. Na realidade, eu passeava. Já estou relativamente familiarizada com o lugar. Não. É um dos meus lugares favoritos de toda São Paulo.

O lugar me fascina, e seu nome é praticamente sinônimo de aleatório. Ao sair do metrô, a atmosfera é completamente diferente. Admiro muito a arquitetura do lugar, desde a fachada oriental do McDonnald's até as luminárias características nas ruas. Nas bancas, os jornais em línguas do outro lado do mundo ficavam lado a lado de seus semelhantes, como a Veja e a Times, enquanto mangás dividiam espaço com Maurício de Sousa. Os motoristas, sempre tranquilos, (lógico que sempre tem algum mais esquentadinho) não reclamavam do trânsito frequentemente parado por causa da enorme quantidade de pessoas que andam de um lado para o outro.

Na Sogo, não é muito diferente nem na quantidade de pessoas e nem a aleatoriedade das coisas. Na galeria na frente da famosa Ikesaki de cosméticos, se encontra postada entre restaurantes e mercadinhos, encontra-se uma variedade quase infinita de coisas diversas. O lugar de corredores estreitos, além de dois restaurantes, uma costureira pra cosplays, duas papelarias e uma lanchonete, tinha bolsas, blusas, jogos, CDs, DVDs, vários eletrônicos, pelúcias, tênis, espadas, e até truques de mágica, entre outras coisas espalhadas por todo canto. É sempre um lugar agradável de ir, mesmo sem um objetivo específico.

Eu olhava distraidamente algumas roupas, sem me decidir por nenhuma, então continuei meu passeio, olhando as vitrines onde pokémons e bonés do Mário (sim, aquele Mário do game) tinham seu lugar nas prateleiras junto com gatinhos de porcelana. Vindo de uma lojinha "zen", desviando a porta de vidro, e serpenteando pelo corredor, o perfume de incenso era bem agradável. Resolvi ir lá xeretar. =D

Me passou pela cabeça como era incrível a quantidade de objetos num lugar que mal devia ter 5m². Um grande balcão retangular que ocupava seu lugar no canto oeste, separava o estabelecimento em dois. Sobre a madeira, estavam organizados tarôs, essências diversas, incensos, espelhos, além de estátuas de dragões, deuses egípcios e Budas.

Artigos interessantes para uma curiosa como eu. De primeira, quem entra lá fica entorpecido pelo perfume de incenso, e só depois repara nas mandalas penduradas no teto. Várias. Cada qual com um símbolo diferente e cores exuberantes, choviam brilhantes sobre quem as olhasse. Reparando melhor nelas, vi um símbolo que me era velho conhecido de outros lugares, mas que nunca soube o que realmente significava.

- Oi, por favor - chamei uma das duas (duas!) atendentes que dividiam o pouco espaço do cubículo comigo - pode me dizer o que aquilo significa? - apontei pra mandala em questão.

Ela sorriu. A moça era poucos centímetros mais alta que eu, usava um vestido longo de tecido leve e uma trança loira no cabelo incrivelmente amarelo.

- É o Om.

Agradeci, e fui embora. Fiquei dias imaginando se ela tinha falado serio, ou se só queria zoar comigo que pouco sabia sobre todas aquelas coisas místicas. O_o'''
Om? Om? Depois descobri que sim, mas naquele momento a dita palavrinha me parecia ausente de significado em sua absoluta totalidade. Minha mente nao se lembrava de nenhuma palavra semelhante que tivesse um significado coerente. A verdade é que me parecia absurdo.
Algum tempo depois, meu pai veio falar comigo. Queria saber se não seria bom eu fazer yoga porque fazia bem, além de todo o blá-blá-blá que as pessoas dizem, embora seja verdade que faz bem. Porém, o mais interessante da coisa toda era vê-lo usar quase as mesmas palavras que eu usei para tentar convencê-lo a me dar um curso de yoga começo do ano. Ele não deixou porque na época ele achava que eu já tinha muitas atividades além do tradicional e eterno curso inglês que eu tranquei em Junho, mas isso eu discuto outra hora...
O modo como os pais são contraditórios nas próprias decisões (sempre) ás vezes também é assunto para ser discutido em outra oportunidade... XDDD Então ele me disse "Você não quer fazer ommmmmmm e meditar?". Eis que me veio o típico click mental e meus pensamentos pararam de flutuar. Lógico. Como não pensei nisso antes? Fui pesquisar mas sobre a palavrinha que me perseguia.
De acordo com o http://www.npd.ufes.br/Om.htm, "O mantra mais importante de todos é o Om. Diz-se que ele contém o conhecimento dos Vedas e é considerado o corpo sonoro do Absoluto. O Om é o som do infinito e a semente que 'fecunda' os outros mantras. O som é formado pelo ditongo das vogais a e u, e a nasalização, representada pela letra m. Por isso é que, às vezes, aparece grafado Aum. Estas três letras correspondem, segundo a Maitrí Upanishad, aos três estados de consciência: vigília, sono e sonho. 'Este Átman é o mantra eterno Om, os seus três sons, a, u e m, são os três primeiros estados de consciência, e estes três estados são os três sons' ". Lembrei também do que eu tinha ouvido falar em outros lugares: o Om era conhecido por ser "o primeiro som do universo". O primeiro som de quando udo teve seu início.
Na idéia de fazer um blog, a última definição de Om me foi perfeita para decidir o nome. A palavrinha e seu símbolo que me perseguiram por algum tempo, agora me resumiam mil coisas, porém entre tantos significados, eu só a entendo como uma única palavra que abrange muitas outras: começo. E esse é o motivo do nome Om para meu blog. Todo começo é uma nova oportunidade em cada manhã de cada dia, semana, mês ou ano, e não apenas no tempo que contamos, mas em cada momento de nossas vidas. Esse é o meu começo, o primeiro post que iniciará muitos outros, assim como o começo certo de cada chance de fazer todos os momentos valerem a pena.



sábado, 9 de agosto de 2008

Um pouco mais sobre mim, Parte I

Apelido: Cabbit
Idade: 16, no terceiro colegial (sou novinha >.<'''), Objetivo Paulista
Níver: Outubro, primavera
Relacionamento: solteira u.u'''
Interesses no orkut: brincadeira, gente... XDDD
cozinhas: massas, doces, oriental....
Adoro: Dançar, cozinhar, desenhar, sair, ficar no pc, ler, estar com amigos ^^
Música: Mtaaaaa coisa... tendendo mais ao rock e ao metal, além de algumas músicas antigonas XDD
Filmes: qualquer coisa menos drama... =/
Amo: é retórico dizer, mas amo coisinhas fofas q toda garota gosta ^^ pelúcias, perfume, docinhos... Em resumo, coisas fofas mesmo ^^


Essa foi só uma apresentação melhor da autora aqui... Prometo q os próximos post serão mais legais ^^''' e q continuem lendo o om-line. XDD

Apresentação ^^

Olá, caros leitores! ^^

Começo esse blog num dia nublado na intenção de escrever sobre o meu dia-a-dia. Faço parte de uma grande massa de estudantes que irão passar pelo pavoroso vestiba ano que vem, portanto, aqui irá ter um pouco de tudo. Sou uma adolescente com mtas responsabilidades, amibições e hormônios XDDD que estuda numa das avenidas mais famosas e agitadas do país, e tem como principal objetivo entrar em Direito na USP. \o/
Minha intenção aqui, nesse cantinho ínfimo da net, é registrar os acontecimentos legais, pensamentos, idéias, e divertir os leitores, yay ^^
É um começo modesto, mas espero que gostem!

Beijos, pessoal