segunda-feira, 18 de agosto de 2008

Pscicologia das Lembranças

Saudações, gente ^^
Bom... O Om ainda está no comecinho... Quem sabe um dia será um grande blog, mas o que é um blog sem lembranças? Esses dias eu arrumava a bagunça natural que eh o meu PC, e vi algumas fotos antigas. Vi aqueles momentos, as lembranças felizes, sorrisos, e o brilho nos olhos. Eu ria ao ver todas aquelas fotos. E, ás vezes, elas riam também. Antes a vida fosse só de momentos felizes, mas o que seria deles, se não houvessem os momentos ruins para lembrar que os mesmos amigos das fotos estarão sempre comigo.
Eu não vi o tempo passar enquanto olhava pra trás. Eu cometi muitos erros, mas eu também percebi como tenho sorte de ter os amigos que tenho. Todos são pessoas maravilhosas, o jeito de rir, de falar, de abraçar... Eu amo. Tenho fascínio pelos gestos. É provável que minha paixão por pscicologia tenha algo a ver com isso, mas hoje posso ver o passado de modo mais racional, mesmo que nem tudo me pareça exclarecido.
Ás vezes parece que por mais conhecimento que se tenha, nunca se pode descobrir tudo, sempre há algum mistério iníntendível, por não ter sido dada sua devida importância na época, e então os anos fazem esfriar as pistas para um questionamento nostálgico de razão. Muitas lembranças se perdem. É uma pena. Antes eu pudesse salvar todas elas, fiquei de fato muito tempo tentando conseguir isso, até o momento presente apresentar a importância que eu ignorava. Tão pouco eu aproveitei alguns momentos, eu não me deixava aproveitar as felicidades pequenas, em busca de uma que eu apenas julgava maior. Minha personalidade foi assim em muitos momentos.
Faz algumas semanas, uma professora falava sobre teatro grego. Ela perguntou à classe se alguém sabia o que seria "persona". Ninguém soube responder. Na realidade o fato que me surpreendeu, é que nem mesmo os nerds souberam. E então a professora disse a resposta e eu me retraí por dentro. Com a melhor definição de Dante Moreira Leite, "persona, isto é, a máscara teatral [...], entendida como objeto cênico, é ambígua e polivalente. É possível pensá-la como recurso de falsidade, destinado a esconder a identidade verdadeira do ator". Eu sabia essa resposta, mas o estudo obrigatório me deixara tão cega de meus interesses, que o aprendizado saudável que eu tive, se esvaiu completamente.
Faltam poucos dias para completarmos uma das fases mais importantes de nossas vidas. O vestibular nos espera à menos de duas semanas. Todos escondem, mas por mais preparados que estejam, estão também desesperados para alcançar uma boa colocação num estudo desgasnante e sem propósito. Colegas ingonoram colegas, amigos brigam, relações acabam e os pais só pioram tudo na maioria das vezes. Mas calma, caro leitor, a sociedade é assustadora mesmo, mas nunca vai poder apagar as pessoas que realmente são brilhante.
Termino meu texto, deixando outra citação de Dante para se refletir: "Sachs, de forma característicamente pscicanalítica, sustenta que a atitude antiautoritária de Freud derivava de sua revolta contra seu pai que, aparentemente, sentia que seu filho 'nunca seria grande coisa' ".

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