O dia foi longo com a alta temperatura de uma ilha desértica. Ambos dormiram a maior parte do tempo até que a temperatura baixasse um pouco.
- Vamos, temos que ir. - disse Albert.
Selene apoiou-se nas paredes para levantar-se.
- Para onde vamos? Não tem nada aqui... - perguntou ela. Ele não deu uma resposta direta, apenas resmungou "Será mesmo que não tem?", e começou a pegar suas coisas.
Era a primeira vez que ambos saíam daquela caverna de prata. A paisagem já não era mais tão cegante aos olhos e a areia refletia o brilho alaranjado do sol que se punha no horizonte.
- É lindo. - disse ela.
- É. É mesmo muito bonito - respondeu ele tomando a frente no caminho que seguiriam.
Selene cambaleava atrás dele, apoiando-se num tipo de cajado que Albert improvisara com coisas de sua mochila. Precisavam encontrar água logo, ou seria complicado sobreviver. Ela nada sabia da vida do deserto, sempre vivera nos vastos vales e nas belas praias de Floratta. Mesmo em suas grandes extensões de areia, havia água e a termperatura era amena e agradável com brisas frescas onde quer que se fosse.
Era também a primeira vez que ela via uma ilha de prata. Nunca nem ouvira falar de tal coisa. Era como um sonho, já que ela amava tudo o que fosse prateado, apesar da morbidez de estarem presos ali. Agora a ilha interia era de um intenso laranja brilhante, como se o pôr-do-sol houvesse engolido tudo que existisse. Fosse o que fosse, aquela ilha seria um belo lugar para morrer, caso não conseguissem sobreviver.
A garota e o velho andaram provavelmente por horas, deixando pegadas fundas na areia de prata que agora havia se tornado um intenso vermelho escuro. Os ferimentos de Selene doíam pela caminhada quando Albert finalmente resolveu parar um pouco. Ele deitou-se na areia, usando sua mochila como um travesseiro e Selene fez o mesmo. Eles então olharam para o céu que era límpido como o de todo deserto, e as estrelas pareciam brilhar mais à medida que o sol já desaparecia.
Ela finalmente pareceu começar a relaxar quando notou que Albert fazia gestos estranhos em direção às estrelas, suas mãos giravam fazendo círculos curtos, como se quisesse pegá-las. Ele falava baixinho consigo mesmo, ainda gesticulando para as estrelas quando, de repente, levantou-se num pulo e disse:
- Sei para onde temos que ir! - ele puxou o braço de Selene e correu numa direção que parecia ser aleatória. Ela acompanhou-o com dificuldade, pensando depois se realmente teria visto os olhos de Albert brilharem.
[Soundtrack: "All You Want" - Dido]
- Vamos, temos que ir. - disse Albert.
Selene apoiou-se nas paredes para levantar-se.
- Para onde vamos? Não tem nada aqui... - perguntou ela. Ele não deu uma resposta direta, apenas resmungou "Será mesmo que não tem?", e começou a pegar suas coisas.
Era a primeira vez que ambos saíam daquela caverna de prata. A paisagem já não era mais tão cegante aos olhos e a areia refletia o brilho alaranjado do sol que se punha no horizonte.
- É lindo. - disse ela.
- É. É mesmo muito bonito - respondeu ele tomando a frente no caminho que seguiriam.
Selene cambaleava atrás dele, apoiando-se num tipo de cajado que Albert improvisara com coisas de sua mochila. Precisavam encontrar água logo, ou seria complicado sobreviver. Ela nada sabia da vida do deserto, sempre vivera nos vastos vales e nas belas praias de Floratta. Mesmo em suas grandes extensões de areia, havia água e a termperatura era amena e agradável com brisas frescas onde quer que se fosse.
Era também a primeira vez que ela via uma ilha de prata. Nunca nem ouvira falar de tal coisa. Era como um sonho, já que ela amava tudo o que fosse prateado, apesar da morbidez de estarem presos ali. Agora a ilha interia era de um intenso laranja brilhante, como se o pôr-do-sol houvesse engolido tudo que existisse. Fosse o que fosse, aquela ilha seria um belo lugar para morrer, caso não conseguissem sobreviver.
A garota e o velho andaram provavelmente por horas, deixando pegadas fundas na areia de prata que agora havia se tornado um intenso vermelho escuro. Os ferimentos de Selene doíam pela caminhada quando Albert finalmente resolveu parar um pouco. Ele deitou-se na areia, usando sua mochila como um travesseiro e Selene fez o mesmo. Eles então olharam para o céu que era límpido como o de todo deserto, e as estrelas pareciam brilhar mais à medida que o sol já desaparecia.
Ela finalmente pareceu começar a relaxar quando notou que Albert fazia gestos estranhos em direção às estrelas, suas mãos giravam fazendo círculos curtos, como se quisesse pegá-las. Ele falava baixinho consigo mesmo, ainda gesticulando para as estrelas quando, de repente, levantou-se num pulo e disse:
- Sei para onde temos que ir! - ele puxou o braço de Selene e correu numa direção que parecia ser aleatória. Ela acompanhou-o com dificuldade, pensando depois se realmente teria visto os olhos de Albert brilharem.
[Soundtrack: "All You Want" - Dido]
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