Selene andava devagar por causa de seu ferimento, volta e meia apoiando-se em Albert por causa da dor. Ambos já caminhavam há algum tempo na ilha que parecia apenas uma enorme extensão de areias sem vida. Então ela cambaleou um pouco numa parte mais funda de areia.
- Ey, Al? Onde vamos ficar? - perguntou ela, vendo que a paisagem não mudava.
- Mais um pouco, meu bem, mais um pouco... - disse ele de forma neutra.
Olhando-se melhor, alguns metros adiante, haviam pequenas elevações crispadas que lembravam muito o topo de montanhas com gelo eterno. A paisagem prateada e brilhante exibia o que pareciam pequenas cavernas do que parecia ser areia sólida.
- Isso é realmente feito de areia? Como é possível que não desmorone? - perguntou ela andando devagar para aquela paisagem curiosa.
- Ainda não tenho certeza... Vamos entrar naquela alí. - disse ele apontando para a maior das pequenas cavernas crispadas.
As paredes da caverna pareciam bem firmes e seu interior também era inteiramente prateado. Em outras circunstâncias poderia ser uma paisagem muito linda, se eles não estivessem numa enorme ilha não-mapeada em que aparentemente não havia nada para se comer. Em toda sua caminha não viram uma única planta ou animal que pudesse servir de alimento.
Albert ajudou Selene a sentar-se num canto perto da entrada da caverna e pegou alguns panos encharcados de sua mochila. Depois separou mais dois recipientes e jogou os panos sobre eles, sussurando algumas palavras estranhas e apos alguns instantes os panos estavam secos, e num recipiente havia água pura e límpida enquanto o outro estava cheio de sal. Selene observava o feito maravilhada. Sir Albert havia lhe ensinado algumas coisas, é claro, mas era muito dificil separar sais e água de forma perfeita por magia, era preciso muito treino para isso.
Como os panos secos, o velho começou a improvisar duas camas para que as coisas ficassem minimamente mais confortáveis dentro daquela estranha caverna. Selene tomou um gole ou dois da água separada por magia. Tão límpida e refrescante quanto parecia. Ela observou o conselheiro tirar mais algumas coisas de sua mochila, coisas de seu laboratório.
- O que vai fazer, Al?
- Não creio que isto seja areia...
E não era. Após algumas experiências, ele concluiu que não só as cavernas, mas a paisagem em si era feita de irídio, ósmio e platina. Uma das especialidades de Albert era geoarqueologia, mas em toda sua história de estudo nunca vira nada parecido com uma ilha interia à base de platina. Era evidente que ainda haviam muitos lugares vazios nos mapas...
[Soundtrack: "These Eyes" - Camouflage]
- Ey, Al? Onde vamos ficar? - perguntou ela, vendo que a paisagem não mudava.
- Mais um pouco, meu bem, mais um pouco... - disse ele de forma neutra.
Olhando-se melhor, alguns metros adiante, haviam pequenas elevações crispadas que lembravam muito o topo de montanhas com gelo eterno. A paisagem prateada e brilhante exibia o que pareciam pequenas cavernas do que parecia ser areia sólida.
- Isso é realmente feito de areia? Como é possível que não desmorone? - perguntou ela andando devagar para aquela paisagem curiosa.
- Ainda não tenho certeza... Vamos entrar naquela alí. - disse ele apontando para a maior das pequenas cavernas crispadas.
As paredes da caverna pareciam bem firmes e seu interior também era inteiramente prateado. Em outras circunstâncias poderia ser uma paisagem muito linda, se eles não estivessem numa enorme ilha não-mapeada em que aparentemente não havia nada para se comer. Em toda sua caminha não viram uma única planta ou animal que pudesse servir de alimento.
Albert ajudou Selene a sentar-se num canto perto da entrada da caverna e pegou alguns panos encharcados de sua mochila. Depois separou mais dois recipientes e jogou os panos sobre eles, sussurando algumas palavras estranhas e apos alguns instantes os panos estavam secos, e num recipiente havia água pura e límpida enquanto o outro estava cheio de sal. Selene observava o feito maravilhada. Sir Albert havia lhe ensinado algumas coisas, é claro, mas era muito dificil separar sais e água de forma perfeita por magia, era preciso muito treino para isso.
Como os panos secos, o velho começou a improvisar duas camas para que as coisas ficassem minimamente mais confortáveis dentro daquela estranha caverna. Selene tomou um gole ou dois da água separada por magia. Tão límpida e refrescante quanto parecia. Ela observou o conselheiro tirar mais algumas coisas de sua mochila, coisas de seu laboratório.
- O que vai fazer, Al?
- Não creio que isto seja areia...
E não era. Após algumas experiências, ele concluiu que não só as cavernas, mas a paisagem em si era feita de irídio, ósmio e platina. Uma das especialidades de Albert era geoarqueologia, mas em toda sua história de estudo nunca vira nada parecido com uma ilha interia à base de platina. Era evidente que ainda haviam muitos lugares vazios nos mapas...
[Soundtrack: "These Eyes" - Camouflage]
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