O quarto estava abafado, e dava para ver a chuva forte entrando pela janela, molhando o chão. Ambos estavam na cama, olhando um para o outro. Ela se encostava na cabeceira, observando seu amado beijar-lhe os joelhos. Ele sorria lindamente, sempre gentil. Ela sorriu de volta, se dando conta de que olhava para o único homem com quem poderia passar o resto da vida sem qualquer receio. Era bom vê-lo, tê-lo por perto. Simplesmente observar seus gestos mais simples.
Deitaram-se na cama, ela nos braços dele, como sempre. Ela costumava pensar "em tudo e em nada" quando estava acolhida assim, mas desta vez só fechou os olhos, sentindo o peito dele subir e descer enquanto ele respirava. De vez em quando imaginava no que ele estaria pensando, queria entendê-lo como ele a entendia, dar o mesmo carinho que ele dava. E cada minuto esperado por aquele dia tinha valido a pena, o beijo dele continuava doce.
- Eu te amo. - ele disse. Ela sorriu, ainda de olhos fechados.
- Eu também te amo muito.
Tinha sentido falta daquelas palavras. Bom, pessoalmente. Como pode ser, sentir tanta saudade de uma pessoa? Ou alguém ser tão importante? Ele era. Só ele a fazia sorrir quando ela estava chateada, só com ele tudo ficava bem. Era engraçado como as palavras nunca são suficientes para certas coisas. Alguns sentimentos têm que ser demonstrados continuamente, do modo mais gentil que se puder. Mas quem ama já faz isso sem "ter" que fazer, simplesmente porque quer fazer.
Certos momentos deveriam durar uma quantidade de tempo equivalente à sua importância. E para ela nada podia ser mais especial do que o tempo que passavam juntos, mais do que as doces tardes em que amavam-se mesmo que em silêncio. Porque o silêncio é confortável quando as pessoas se amam mesmo. Amantes expressam seu amor com tantas palavras, tentando sempre encontrar "as palavras que nunca são ditas", mas era bem ali, onde eles estavam, naquele delicioso e tranquilo silêncio em que tudo ficaria bem, um nos braços do outro. Como deve ser enquanto ambos forem um só.
Deitaram-se na cama, ela nos braços dele, como sempre. Ela costumava pensar "em tudo e em nada" quando estava acolhida assim, mas desta vez só fechou os olhos, sentindo o peito dele subir e descer enquanto ele respirava. De vez em quando imaginava no que ele estaria pensando, queria entendê-lo como ele a entendia, dar o mesmo carinho que ele dava. E cada minuto esperado por aquele dia tinha valido a pena, o beijo dele continuava doce.
- Eu te amo. - ele disse. Ela sorriu, ainda de olhos fechados.
- Eu também te amo muito.
Tinha sentido falta daquelas palavras. Bom, pessoalmente. Como pode ser, sentir tanta saudade de uma pessoa? Ou alguém ser tão importante? Ele era. Só ele a fazia sorrir quando ela estava chateada, só com ele tudo ficava bem. Era engraçado como as palavras nunca são suficientes para certas coisas. Alguns sentimentos têm que ser demonstrados continuamente, do modo mais gentil que se puder. Mas quem ama já faz isso sem "ter" que fazer, simplesmente porque quer fazer.
Certos momentos deveriam durar uma quantidade de tempo equivalente à sua importância. E para ela nada podia ser mais especial do que o tempo que passavam juntos, mais do que as doces tardes em que amavam-se mesmo que em silêncio. Porque o silêncio é confortável quando as pessoas se amam mesmo. Amantes expressam seu amor com tantas palavras, tentando sempre encontrar "as palavras que nunca são ditas", mas era bem ali, onde eles estavam, naquele delicioso e tranquilo silêncio em que tudo ficaria bem, um nos braços do outro. Como deve ser enquanto ambos forem um só.