Aquela noite estava fresca. Tinha acabado de entrar, e já tinha muita gente. Muita gente entrando, poucos saindo. A fila era grande, a expectativa também. Olhava as pessoas à sua volta, todas vestidas para chamar a atenção. Sua roupa não era diferente. Estava sexy. Usava botas, meia arrastão, saia preta um pouco acima do joelho, e uma blusa que mostrava os ombros. (Sexy, não vulgar) O cabelo ia até o meio das costas, ondulando um pouco e tinha um rosto fino, onde a maquiagem caia bem.
O show estava começando, pessoas se reuniam em volta do palco, o ambiente escureceu, e luzes piscavam de acordo com a música. As amigas a haviam abandonado (fofoqueiras),e ela apenas curtia a música entre as pessoas que se esbarravam o tempo todo. Era bom ouvir aquela música alta, melhorava o coração partido. Aliviava a dor o modo como o peito afundava com o som alto. Pensava ironicamente sobre tudo naquele momento, nada escapava.
Ela tentava aproximar cada vez mais das caixas de som até chegar num nível tão alto de música que não pudesse ouvir seus pensamentos. No caminho, um jovem a olhava. Ela sorriu em reflexo. Ele se aproximou e disse "Qual é o seu nome?", mas nao esperou resposta. Ele beijou-a, puxando-a pra si. E ela foi. Acompanhou o beijo, acompanhou a música, mas só conseguia sentir aquele gosto amargo de alcool, nicotina, amor, ódio... Um gosto enjoado de lembranças recentes... Um gosto de simplesmente não sairia de sua boca.
A cada toque, a cada beijo do estranho, lampejava um pensamento, a sensação de que não era justo, de que todo seu esforço de nada valera. Era dilascerante a diferença dos toques, do modo de beijar... Sentia na boca o gosto do descaso, da impessoalidade, da falta de sentimento e sobra de instinto, o conforto da falta de compromisso. Quanto mais a profundidade dos pensamentos aumentava, o vaso de vidro trincava. Sentia ódio e amor mais que tudo, poderia simplesmente desaparecer, ou considerar o alcool e a nicotina sua proxima opção. Nos pensamentos, ouviu os gritos de espanto das amigas, mas nao se importou porque logo iria pra casa tentar dormir para sempre.
O show estava começando, pessoas se reuniam em volta do palco, o ambiente escureceu, e luzes piscavam de acordo com a música. As amigas a haviam abandonado (fofoqueiras),e ela apenas curtia a música entre as pessoas que se esbarravam o tempo todo. Era bom ouvir aquela música alta, melhorava o coração partido. Aliviava a dor o modo como o peito afundava com o som alto. Pensava ironicamente sobre tudo naquele momento, nada escapava.
Ela tentava aproximar cada vez mais das caixas de som até chegar num nível tão alto de música que não pudesse ouvir seus pensamentos. No caminho, um jovem a olhava. Ela sorriu em reflexo. Ele se aproximou e disse "Qual é o seu nome?", mas nao esperou resposta. Ele beijou-a, puxando-a pra si. E ela foi. Acompanhou o beijo, acompanhou a música, mas só conseguia sentir aquele gosto amargo de alcool, nicotina, amor, ódio... Um gosto enjoado de lembranças recentes... Um gosto de simplesmente não sairia de sua boca.
A cada toque, a cada beijo do estranho, lampejava um pensamento, a sensação de que não era justo, de que todo seu esforço de nada valera. Era dilascerante a diferença dos toques, do modo de beijar... Sentia na boca o gosto do descaso, da impessoalidade, da falta de sentimento e sobra de instinto, o conforto da falta de compromisso. Quanto mais a profundidade dos pensamentos aumentava, o vaso de vidro trincava. Sentia ódio e amor mais que tudo, poderia simplesmente desaparecer, ou considerar o alcool e a nicotina sua proxima opção. Nos pensamentos, ouviu os gritos de espanto das amigas, mas nao se importou porque logo iria pra casa tentar dormir para sempre.